A toxina botulínica é bastante conhecida por sua funcionalidade estética: disfarça rugas de expressão e flacidez no rosto. Porém, ela também é muito utilizada na odontologia. Conheça três tratamentos que o dentista pode fazer com a toxina botulínica.

A pró-reitora e fundadora do Cepreno (Centro de Pós-Graduação e Pesquisa em Odontologia), Profa. Dra.  Laura Moura Martins, cita três situações nas quais a toxina botulínica pode ser usada pelos dentistas: sorriso gengival, bruxismo e dores de cabeça de origem muscular.

“A toxina botulínica age paralisando o músculo que está em parafunção. O procedimento é seguro e não há nenhum comprometimento motor da boca nas funções estomatognáticas. É um procedimento simples, eficiente, realizado em alguns minutos com agulha fina – como a usada para aplicar insulina – e com alto grau de satisfação relatado pelos pacientes”, afirma Profa. Dra Laura.

As pessoas que sofrem com o sorriso gengival, ou seja, que ao sorrirem mostram a gengiva em excesso, podem escapar de uma cirurgia com o uso da toxina botulínica. “Uma pequena aplicação nos músculos responsáveis por tracionar o lábio superior para cima, impede que ele suba e, mantendo-se no lugar, expõe menos a gengiva”, explica a fundadora do Cepreno.

Tratamentos que o dentista pode fazer com a toxina botulínica: as vantagens da aplicação

No caso do sorriso gengival, as vantagens da aplicação da toxina botulínica são que o paciente não tem perda de sensibilidade no lábio superior, nem a sensação de face paralisada. Entretanto, esse tipo de tratamento somente pode ser feito quando bem diagnosticado e indicado.

Outras vantagens do uso da toxina botulínica são os resultados rápidos e com poucos ou nenhum efeito colateral.

A toxina botulínica também é usada para casos de disfunção de ATM e dor orofacial, além de ser muito útil na preparação dos músculos da boca do paciente que vai fazer implante dentário. “A substância ajuda no relaxamento da musculatura da mastigação, o que favorece a adaptação ao uso de próteses dentárias”, diz Profa Dra Laura.

Assim como acontece quando a toxina é usada para fins estéticos, pela medicina, na odontologia, ela também tem duração de seis meses e precisa ser reaplicada após esse período.

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